Origem do Burmês
As primeiras referências citadas sobre estes gatos encontram-se manuscritos do século XIV e XV que são provenientes principalmente da antiga capital do Reino de Sião, Ayuthaya. Em seguida podemos encontrar também suas raízes no século VI apesar de se encontrar a diferença de ser um gato da realeza ou pertencente a cortes importantes, a história deste gato possui sempre histórias voltadas à religião.
O que se acredita é que este gato existia nos mosteiros da antiga Birmânia e era tratado com um especial cuidado. Vale lembrar que os monges possuem princípios religiosos dos frades, que procuram sempre proteger todas as espécies de animais e também de plantas.Como acontece na maioria das histórias das raças, sempre existe um portador inicial, e aí se parte com a mistura de raças para conseguir as características melhores do felino.
Os filhotes de Wong Mau pareceram comprovar a teoria do Dr. Thompson. Quando foi cruzada com um Siamês, os filhotes resultantes pareciam ser híbrido de Burmês/Siamês e Siamês puro. Quando aqueles que pareciam híbridos de Burmês/Siamês foram cruzados entre si, eles produziram filhotes Burmeses de cor profunda e escura. Os gatos Burmeses mais escuros se cruzaram, mostrando que a Wong Mau era, de fato, um híbrido de Siamês e um gato desconhecido de cor escura.
Infelizmente, como essa raça se tornou bastante popular, os híbridos começaram a aparecer no hall de concursos de beleza ao invés do Burmês puro. A exibição de híbridos era uma violação das regras do concurso de beleza para gatos da Associação de Amantes de Gatos (Cat Fanciers’ Association) e, por essa violação, foi retirado o reconhecimento do Burmês. O reconhecimento não foi estabelecido até 1953 quando a Sociedade da América do Gato Burmês (Burmese Cat Society of America) garantiu aos cartórios que isso não aconteceria novamente.