Origem do American Wirehair
O American Wirehair possui um passado interessante e só apareceu em cena nos anos sessenta, quando um shorthair doméstico teve uma ninhada de gatinhos que ostentava uma mutação natural com casacos distintos. No entanto, sobreviveu apenas um filhote que era um macho vermelho e branco. Ele viria a ser o pai dos felinos, quando um criador nos EUA cruzou-o com Shorthairs americanos. A raça foi finalmente reconhecida pela Associação Gato Fanciers em 1978 e a fim de manter a diversidade genética, esta linda raça continua a ser cruzada com Shorthairs americanos.
De casaco esparso e rígido, feito de pelos vermelhos e brancos apertados e flexíveis (incluindo os bigodes), o primeiro American Wirehair surgiu em 1966 como uma mutação espontânea na população doméstica de gatos – assim como o American Curl. Em uma fazenda de Nova York nasceu uma ninhada de seis gatos, cujos pais eram gatos domésticos normais.
Esse primeiro gatinho foi reconhecido como único pela criadora Joan O’Shea, que o nomeou como Council Rock Farm Adam of Hi-Fi, que depois foi cruzado com a gata da vizinha e produziu mais dois Wirehairs. A eles foram dados os nomes Abby e Amy; essa última foi vendida para os reprodutores de gatos Rex Bill e Madeline Beck e deu à luz mais alguns Wirehairs, inclusive Barberry Ellen, o primeiro homozigoto da raça.
Amostras de pelo foram enviadas para análise aos geneticistas de gatos A.G. Searle e Roy Robinson, que lhe disseram que as amostram provavam que o casaco era único e não estava relacionado com as raças Devon Rex e Cornish Rex. A raça conseguiu o status de campeonato CFA em 1978 e desde então os padrões vêm mudando para refletir as mudanças que aparecem nas ninhadas subsequentes.O American Wirehair estava próximo do American Shorthair, tanto que esse último foi usado para melhorar o estilo original do corpo e criar um tipo mais americano da raça. Os exemplares, porém, são bem limitados: em 1995 foram registrados apenas 74 Americans Wirehairs.