Origem do Mau Egípcio

Origem do Mau Egípcio

Os egípcios não eram apenas conhecidos como amantes de gatos mas também como seus adoradores.  No “Livro dos Mortos,” Ra, o Deus do Sol, é retratado como um gato rajado manchado. Ele é representado na arte egípcia como assassino da serpente Apep. Em muitas representações egípcias, um escaravelho é exibido na testa do gato. Na verdade, a marca que se assemelha ao escaravelho é uma marcação natural dos gatos rajados. Essa importante marcação em forma de escaravelho pode ter sido um dos motivos dos gatos terem sido adorados pelos egípcios.

Que os gatos eram adorados pelos antigos egípcios e desempenhavam papel importante na vida cotidiana há mais de 1500 anos a.C. todos sabem. Conhecer a origem do Mau Egípcio , acima de tudo, é conhecer também um pedaço da história do mundo.

O Mau Egípcio é uma das raças mais antigas e a única naturalmente manchada. Uma pintura em papiro de 1100 a.C. mostra um gato manchado que decapita a serpente do mal, Apep; uma pintura em túmulo de 1400 a.C. retrata um gato manchado auxiliando um caçador egípcio a pegar um pato. Já em registros de 1580 a.C., um papiro cita um gato manchado que diz “Eu sou o gato que lutou perto da árvore de Persea em Annu na noite em que os inimigos da Neb-er-tcher foram destruídos”. 

A raça pura fez seu caminho para a Europa no início do século XX, principalmente entre a Itália, Suíça e França, mas quase foi extinta pela Segunda Guerra Mundial. A princesa russa Nathalie Troubetskoy, que estava exilada e era fã da raça, conseguiu tirar o Mau Egípcio da extinção resgatando exemplares remanescentes na Itália e importando alguns através da Embaixada da Síria. 

A princesa imigrou para os EUA em 1956 e levou seus três gatos Egyptian Mau para promover a raça, que rapidamente conquistou admiração e fãs, encantados pela sua significância histórica. Alguns cruzamentos foram necessários para continuar a raça na América do Norte, pois o agrupamento de genes era pequeno e era quase impossível conseguir exemplares originais do Egito. Melhorar o temperamento da raça também era um desejo dos criadores.

O aumento da importação, que começou quando a criadora Cathie Rowan trouxe 13 Maus Egípcios para os EUA em 1980, aumentou o pool de genes, que era vital para a raça. Todas as principais associações de gatos dos EUA aceitam, hoje, o Egyptian Mau.

 

 

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