Origem do Pit Bull (American Pit Bull Terrier)

Origem do Pit Bull (American Pit Bull Terrier)

No decorrer do século XIX, criadores na Inglaterra, Irlanda e Escócia começaram a experimentar cruzamentos entre Buldogues e Terriers em busca de um cão que combinasse a esportividade do Terrier com a resistência e atletismo do Buldogue. O resultado foi um cão que reunia em si todas as virtudes dos grandes guerreiros: resistência, coragem indomável e gentileza com os que ama. Os emigrantes levaram estas cruzas de Bulls e Terriers para os Estados Unidos.

Os diversos talentos do American Pit Bull Terrier não passaram despercebidos pelos fazendeiros e rancheiros que os utilizavam para proteção, na captura do gado semi-selvagem e de porcos, como ajudante nas caçadas, cães pastores e como companhia para suas famílias. Atualmente, o American Pit Bull Terrier continua demonstrando sua versatilidade, participando com sucesso em campeonatos de Obediência, Faro, Agility, Proteção e Tração, bem como de conformação. O United Kennel Club (UKC) foi o primeiro clube a reconhecer o American Pit Bull Terrier. O fundador da UKC, C.Z.Bennett assinou o registro número 1 do clube para o American Pit Bull Terrier de sua propriedade, Bennett’s Ring, em 1898.

Por mais rica e cativante que seja a história da raça, o futuro do Pit Bull é ainda mais digno de comentários. Alguns defensores da raça argumentam que ela era originalmente o antigo bulldog. Antigas gravuras e esculturas dão razão para que se acredite nisso. Elas mostram cães que se parecem com a raça atual, fazendo coisas que o cão ainda é capaz de fazer. Para mais informações sobre essa teoria leia os livros de Richard F. Stratton. O APBT, como registrado pela UKC, é uma raça individual de cachorro e não se refere apenas a um tipo grosseiro, mestiço, guerreiro e irracional.

Ao mesmo tempo, o Pit Bull foi um companheiro muito amado e confiável. Pessoas que escolheram treinar esses cães para a luta são as maiores responsáveis pelo seu banimento e pela caça às bruxas que vem varrendo os EUA. A mídia, porém, não deve ser ignorada, pois também é responsável por crescentes incidências isoladas de forma implacável e chamativa. Em muitos casos, quando a mídia se refere a um ataque de um Pit Bull, nem é mesmo um Pit Bull.

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