Origem do Shar Pei
O Shar pei tem características que fazem com que ninguém o confunda: suas dobrinhas e seu olhar cabisbaixo são marca registrada dos exemplares da raça. Apesar de ser muito fofinho, esse cãozinho exige cuidados diferenciados, o que faz com que não sejam recomendados para donos inexperientes. Originários da China, os Shar peis foram criados para desempenhar o pastoreio e a guarda de diversos animais. Assim como o Chow Chow, possui a língua na coloração azulada.
A história dessa raça é bastante misteriosa, uma vez que fatos relacionados à política interferiram na sua existência: eles quase foram eliminados quando a China se tornou Comunista. Hong Kong e Taiwan começaram a criar alguns Sharpeis para evitar que a raça sumisse e, então, o Kennel Club reconheceu a raça oficialmente em 1968. Pouco depois de 1973, ela passou de quase extinta para super popular, quando chegaram às Américas, se tornando cães de companhia de várias famílias.
Shar pei trabalhavam com os camponeses, cumprindo os papéis de cão de guarda, caçador de javali e cão de briga. Após o comunismo, a maior parte dos cães chineses foi eliminada, sobrando poucos remanescentes fora das cidades. Alguns Shar Peis foram criados em Hong Kong e Taiwan, e o Kennel Club de Hong Kong reconheceu a raça em 1968. Por volta dessa época, alguns espécimes chegaram à América, mas o momento decisivo aconteceu com um artigo em 1973 alertando criadores americanos sobre os números baixos de espécimes da raça.
Anunciado como o cão mais raro do mundo, os criadores disputavam os poucos Shar Pei disponíveis. Desde então, a raça passou da beira da extinção para o auge da popularidade, e é uma das raças mais conhecidas da América. Embora conhecida por sua pele solta e suas rugas espalhadas por todo o corpo, especialmente em filhotes, as dobras dos adultos podem aparecer apenas na região da cabeça, pescoço e ombros.